Iron Biker agora é Ragga
A maior prova de mountain bike do Brasil completa 20 anos na edição 2012, que conta com a parceria da Ragga
Lara Dias - Ragga
Desde 1993, as montanhas e trilhas de Minas Gerais dividem a paisagem tranquila do interior do estado com bikers de todo Brasil e do mundo, para a prova mais esperada do ano para quem pratica mountain bike (MTB). O Iron Biker Ragga 2012 marca a vigésima edição do evento, e há grandes expectativas dos competidores e organizadores para a prova que já é tradição no esporte. “Nossa expectativa de melhoria e mudança com a Ragga é muito grande. Estamos falando de parceria com quem entende e vive o esporte também”, afirma Gil Canaan, criador da prova. “O objetivo da Ragga é manter o Iron Biker como a melhor prova do ano de MTB do Brasil”, conta Lucas Fonda, diretor-geral da revista, que já participou da competição duas vezes.
O Iron Biker Ragga contará com uma infraestrutura planejada para receber os atletas e o público. Nos locais de largada e chegada da prova, haverá área de estacionamento, banheiros e restaurante. A Ragga anuncia ainda o lançamento da categoria MTour, para amadores. Com percurso reduzido, ela foi pensada para quem quer conhecer a prova sem compromisso de competir. “Muitas pessoas que já praticam o MTB têm vontade de conhecer o evento e sentir como é participar de uma maratona. A categoria Mtour é como uma porta de entrada no Iron Biker”, explica Fonda. Os inscritos nessa categoria que completarem a prova, nos dois dias, também levarão medalha para casa, o que incentiva ciclistas amadores de todo o mundo a dar o primeiro passo em uma competição internacional.
Raquel Couto Rodrigues, de 24 anos, participou do Iron Biker pela primeira vez em 2003. Desde então, marcou presença na prova cinco vezes, sempre em categorias diferentes. “Comecei competindo na categoria Feminino Amador. Depois disso, já participei na Elite Feminina, como profissional, e três vezes na Dupla Mista, na qual conquistei o primeiro lugar junto com um grande amigo”, conta. Com bastante experiência, Raquel espera uma prova inovadora para este ano. “A minha expectativa é de um percurso inédito, competindo lado a lado com pessoas do mundo todo e vendo os amigos do pedal reunidos novamente”, conta.
Minas Gerais é sede oficial de todos os Iron Bikers e seu potencial para trilhas de alto nível técnico é reconhecido pelos atletas. Cristiano da Matta, piloto profissional de Fórmula 1, troca o asfalto pela diversão das trilhas de puro barro na região que ele apelidou de “Disneylândia do mountain bike”. “A natureza e as trilhas de Minas são incríveis. Temos tudo que um atleta procura no esporte”, diz. Cristiano já competiu cinco vezes no IB e fala que, embora participe das provas sob zero pressão, sempre rola uma competição entre os amigos. “Dizem que completar o Iron Biker é o mais importante. Mas, para mim, chegar na frente dos meus amigos e ter boa pontuação também é! Por isso, algumas medalhas valem mais que outras”, brinca.
Neste ano, serão 27 categorias ao todo, sendo nove delas em dupla e 18 individuas. Como sempre rolou no evento, todos os participantes que completam o percurso, nos dois dias de prova, recebem medalha. E os cinco primeiros das categorias individuas e as três primeiras duplas ganham o troféu Iron Biker. Na categoria Elite Masculina e Feminina, o primeiro lugar leva uma bonificação em dinheiro. Apesar disso, Gil acredita que o prêmio principal é a medalha, que simboliza que o percurso foi completado. “O Iron Biker é mais do que uma competição, é um desafio pessoal. É uma prova épica e foi pensada para quem gosta de superação”, diz.
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Iron Biker: uma história que completa 20 anos
O evento, que faz parte da história do mountain bike no país e que revelou para o mundo grandes atletas do esporte, completa a vigésima edição em outubro. Ao longo dessas edições, o Iron Biker trilhou 2.236,5Km, divididos em 38 dias de prova, com 14.588 competidores, além de sol, chuva, barro, dores no corpo e muita superação. Confira os acontecimentos marcantes na linha do tempo da competição.
1993 - Nasce o Iron Biker, que a princípio se chamaria Desafio das Montanhas. A equipe de organizadores desconsiderou esse primeiro título, alegando que o evento merecia um nome mais forte. Assim, a maior prova de MTB do país ficou oficialmente batizada de Iron Biker, o que, na verdade, acabou espantando competidores na época. “As pessoas se assustaram com o nome e muita gente preferiu não arriscar. Nós levamos uns cinco anos para desmitificar essa história e mostrar que o Iron era um desafio difícil que poderia ser vencido”, conta Gil Canaan.
O percurso de estreia tinha 90km, entre Outro Preto e Itabirito, e revelou os campeões Márcio Ravelli, de São Paulo, e a carioca Ana Cecília Guglielmi.
1995 - Nos dois primeiros anos de evento, o tempo era cronometrado para cada atleta, o que fazia com que o resultado da prova demorasse muito para ser divulgado. Em 1995, o Iron Biker assumiu o formato de maratona, o que determinou o critério de “quem chega na frente ganha”.
O percurso se manteve na região de Ouro Preto- Itabirito, com 130Km. Márcio Ravelli venceu seu bicampeonato, e Adriana do Nascimento levou sua primeira vitória na prova.
1998 - Aconteceu um intercâmbio de atletas com o Iron Bike Itália. Competidores estrangeiros competem lado a lado com os brasileiros. A parceria trouxe quatro atletas italianos e três norte-americanos. Pela primeira vez, não foi anunciado um campeão brasileiro. Quem levou o primeiro lugar foi Marzio Deho, da Itália, e, entre as mulheres, Adriana do Nascimento ganhou seu terceiro troféu.
1999 - A prova recebeu o título de mais difícil de todos os anos do evento. Pela primeira vez, não chove em nenhum dos dois dias. O clima seco e o excesso de poeira castigaram os atletas com calor extremo. A chegada aconteceu em Lavras Novas, e a comunidade, sensibilizada com o evento, vai às ruas levando água, colchões e ajudando os atletas que cruzavam a linha de chegada depois de 115Km de muito esforço. Marzio Deho, da Itália, venceu o segundo ano consecutivo, e Carolina Ribeiro é campeã da categoria Feminina.
2003 - A organização do Iron Biker transferiu a prova para o trecho Ouro Preto- Mariana. A mudança ficou registrada com a maior quilometragem de prova já realizada no evento. Foram 148km. Os campeões foram Odair Pereira, de São Paulo, e a mineira Jaqueline Mourão, que consagra sua quarta vitória seguida.
2005 - As mulheres batem um recorde brasileiro de participação em eventos de mountain bike. O título de Iron Biker Feminino vai para os Estados Unidos com Kelli Emmett, e o campeão foi Abrãao Azevedo.
2007 - O Iron Biker acontece em três dias. Na sexta-feira uma prova noturna para a categoria Elite e, dois dias seguintes, somando 133Km, sendo o primeiro trecho todo em Outro Preto e o segundo todo em Mariana. Adriana do Nascimento conquista seu pentacampeonato, e, na categoria Masculina, o campeão foi Edivando de Souza Cruz.
2008 - As categorias Duplas e Turismo foram implantadas. A prova foi marcada pelo clima quente no primeiro dia e muito barro no segundo. As trilhas passaram pelas cidades de Ouro Preto e Mariana. Os campeões foram Robson Ferreira e a italiana Sandra Klomp.
2011 - O Iron Biker retornou a Belo Horizonte, e a Praça do Papa, cartão-postal da cidade, sediou a largada e a chegada da prova. Foram 103Km de muita chuva durante os dois dias, o que dificultou bastante o percurso e exigiu muita técnica dos participantes. Os campeões foram Robson Ferreira e a mineira Letícia Jaqueline Cândido.
2012 - O Iron Biker agora é Ragga! Faltam menos de três meses para a maior competição de MTB do país. O atleta Felipe Miranda fez uma planilha de treinamento para quem quer participar da prova e garantir bom resultado
Fonte: http://www.divirta-se.uai.com.br/html/sessao_13/2012/08/09/ficha_ragga_noticia/id_sessao=13&id_noticia=55887/ficha_ragga_noticia.shtml
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